Em evento em São Paulo, Eduardo Leite aponta ajuste fiscal como o maior desafio do país

Governador compartilhou a agenda de transformação e os desafios enfrentados no Rio Grande do Sul ao longo dos últimos anos

O governador Eduardo Leite participou, nesta segunda-feira (13/10), do evento em comemoração aos 30 anos do Goldman Sachs no Brasil, na sede do banco em São Paulo. Leite foi convidado para uma conversa que incluiu temas como diversidade na política, a agenda de transformação e os desafios enfrentados no Rio Grande do Sul ao longo dos últimos anos e o cenário político e econômico do Brasil. 

O encontro reuniu diretores do banco, CEOs e líderes empresariais para uma conversa com o governador mediada por três diretores da instituição: Paula Moreira, Pedro Dias Ferreira e Rafaella Lamim.

Leite compartilhou passagens da sua trajetória e também a experiência de transformação do Rio Grande do Sul ao longo dos últimos anos a partir do equilíbrio fiscal. “O Rio Grande do Sul foi seguramente o Estado que fez o maior e mais profundo conjunto de reformas do Brasil, pelo menos nos últimos dez anos. Reduzimos o déficit previdenciário, que ocupava 30% da receita corrente líquida do Estado e passou a ocupar 16%. Com isso, botamos salários em dia, pagamos as dívidas de curto prazo e abrimos espaço para investimentos”, lembrou. 

Painel de discussão em sala moderna com vista urbana. Quatro palestrantes conversam à frente, um fala ao microfone. Público atento acompanha evento sobre tecnologia em vendas.
Governador lembrou que nenhuma sociedade consegue construir um cenário de prosperidade com um governo em desequilíbrio – Foto: Mauricio Tonetto/Secom

O governador apontou o desafio fiscal como o maior do cenário brasileiro atual. “Nenhuma sociedade consegue construir um cenário de prosperidade com um governo em desequilíbrio. O Brasil também precisa enfrentar a pauta fiscal. Se não houver um caminho de ajuste fiscal, não haverá espaço para redução substancial dos juros. É preciso trabalhar esse tema, promover uma transformação estrutural e modernizar a economia para entregar avanços”, enfatizou. 

Para Leite, os esforços do Estado também precisam ir além da correção de desigualdades. “É preciso mais. É preciso promover a igualdade de oportunidades, com educação e promoção da capacidade de inserção econômica”, pontuou. 

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