Furacão Melissa deixa rastro de destruição no Caribe e segue rumo à Cuba e Bermudas
Após causar mortes e danos severos na Jamaica, tempestade avança com ventos de mais de 200 km/h

Enquanto autoridades jamaicanas contabilizam os estragos causados pelo furacão Melissa, que deixou três mortos e centenas de milhares sem energia elétrica, a tempestade continua seu trajeto pelo Caribe. As regiões de Clarendon e St. Elizabeth, no sul da Jamaica, foram fortemente atingidas, com alagamentos massivos, quedas de árvores e prejuízos à infraestrutura hospitalar — quatro unidades de saúde foram danificadas, e 75 pacientes precisaram ser evacuados de um hospital que ficou sem energia.
Com ventos sustentados de até 205 km/h, o Melissa foi rebaixado para a categoria 3, mas continua sendo considerado “extremamente perigoso” pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). A tempestade deve atingir a costa sul de Cuba ainda hoje, passando pelas províncias de Granma, Santiago de Cuba, Guantánamo, Holguín e Las Tunas, onde há alerta máximo e orientação para evacuação imediata. A trajetória prevista leva o furacão também ao sudeste e centro das Bahamas nas próximas horas, com chegada prevista às Bermudas na noite de quinta-feira (30).
Além das vítimas na Jamaica, foram registradas três mortes no Haiti e uma na República Dominicana, além de uma pessoa desaparecida. Na Baía de Guantánamo, já se observaram ventos fortes e rajadas intensas. As autoridades locais e internacionais estão em estado de alerta, mobilizando equipes de emergência e antecipando medidas de contenção. O governo jamaicano informou que pretende reabrir os aeroportos amanhã para facilitar a entrega de suprimentos às áreas mais afetadas.







