Homem que queimou família viva é condenado a 61 anos de prisão em Santa Catarina

Um homem de 34 anos foi condenado a 61 anos de prisão por incendiar uma casa com três pessoas dentro, no município de Jupiá, no Oeste de Santa Catarina. O crime, que ocorreu em abril de 2024, chocou a cidade de pouco mais de 2,5 mil habitantes e foi classificado pelas autoridades como um dos mais brutais já registrados na região.

Segundo as investigações, o réu mantinha um relacionamento com uma adolescente de 14 anos. No dia do crime, a jovem decidiu encerrar o relacionamento e voltou a morar com os pais. Inconformado, o homem foi até a residência da garota, fez ameaças e prometeu que a família “morreria queimada”.

Horas depois, ele retornou ao local com uma garrafa de gasolina, incendiou o recipiente e arremessou o conteúdo em direção à casa. As vítimas — a adolescente, o pai e a mãe — foram atingidas pelas chamas, mas conseguiram sair do imóvel.

A mãe da jovem teve 54% do corpo queimado e morreu após 27 dias internada na UTI. Já a adolescente e o pai sofreram queimaduras graves, passando por vários procedimentos médicos e ficando com cicatrizes permanentes.

O réu foi condenado por homicídio qualificado pela morte da ex-sogra (27 anos de reclusão), tentativa de homicídio qualificado contra a ex-companheira (18 anos) e tentativa de homicídio qualificado contra o ex-sogro (16 anos), somando 61 anos de prisão.

Além da pena, ele também deverá indenizar as vítimas sobreviventes em R$ 200 mil.

Sair da versão mobile