Dois suspeitos de levar peças avaliadas em R$ 550 milhões são presos; coroa da imperatriz Eugênia foi achada danificada nas ruas da capital francesa
Uma semana após o ousado roubo que paralisou o Museu do Louvre, em Paris, a polícia francesa prendeu dois homens suspeitos de envolvimento no crime. Ambos têm cerca de 30 anos e já eram conhecidos das autoridades locais. Um deles foi capturado no aeroporto Charles-de-Gaulle, quando se preparava para deixar o país; o outro foi localizado pouco depois, ainda na região metropolitana da capital. O Ministério Público confirmou as prisões no sábado (25), trazendo novo fôlego às investigações.
O crime, ocorrido no domingo anterior (19), chocou a França pela ousadia: os criminosos escalaram a fachada do museu com o uso de uma plataforma, arrombaram janelas e vitrines e fugiram em apenas quatro minutos, levando nove peças da Galeria de Apolo — entre elas, a valiosa coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III. O objeto foi posteriormente encontrado danificado nas ruas de Paris, indicando a pressa e a violência da ação.
Avaliado em cerca de 88 milhões de euros (equivalente a R$ 550 milhões), o conjunto roubado inclui joias que compõem a coleção real de pedras preciosas e diamantes da coroa francesa. O roubo forçou o fechamento temporário do Louvre, o museu mais visitado do mundo, que só reabriu ao público na quarta-feira (22). As autoridades seguem em busca das demais peças e de possíveis cúmplices.








