Polícia Civil deflagra Operação Solitarium contra organização criminosa ligada ao tráfico e à lavagem de dinheiro no Litoral Norte

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou, na manhã desta terça-feira, dia 21 de outubro, a Operação Solitarium, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, organização criminosa e ameaças a policial civil. A ação foi coordenada pelo Posto Policial de Quintão, vinculado à 23ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (23ª DPRI).

Ao todo, foram cumpridos 39 mandados de busca e apreensão, 32 mandados de prisão e oito ordens de sequestro de bens nas cidades de Palmares do Sul (distrito de Quintão), Tramandaí, Balneário Pinhal, Alvorada e Viamão.

Até o momento, 14 pessoas foram presas temporariamente, uma em flagrante por tráfico e associação ao tráfico, além de sete já detidas ao longo da investigação, totalizando 22 prisões. Foram apreendidos celulares, drogas e bens relacionados à movimentação financeira do grupo. A operação também resultou na transferência da liderança local da facção criminosa para um presídio de segurança máxima, que antes estava na Penitenciária Modulada de Osório.

As investigações apontaram uma rede estruturada de tráfico de entorpecentes, com atuação principal no Litoral Norte gaúcho e conexões em outros municípios do Estado. O grupo utilizava empresas de fachada, imóveis e contas bancárias em nome de terceiros para ocultar e movimentar valores ilícitos, caracterizando um esquema de lavagem de dinheiro de alta complexidade.

Durante as apurações, foi constatado que membros da organização ameaçaram um policial civil em razão de sua atuação em operações anteriores, chegando a realizar monitoramentos e ameaças de morte via grupos de WhatsApp.

Os mandados foram cumpridos em residências, pousadas, estabelecimentos comerciais e unidades prisionais, incluindo o Presídio Estadual de Taquara e a Penitenciária Modulada de Osório.

A Operação Solitarium reforça o comprometimento da Polícia Civil com o combate à criminalidade organizada, a interrupção dos fluxos financeiros ilícitos e a proteção dos servidores públicos que atuam na linha de frente do enfrentamento ao crime no Rio Grande do Sul.

Sair da versão mobile