Rede Estadual chega a 515 escolas em Tempo Integral, envolvendo 40 mil estudantes gaúchos

Expansão alcança o número de 438 escolas com oferta de Ensino Médio e 202 de Fundamental

A Rede Estadual alcançou o seu maior resultado na expansão da oferta de tempo integral durante o período de adesão realizado neste ano, com 137 novas escolas passando a oferecer o modelo. A partir de 2026, serão 515 instituições ofertando Ensino em Tempo Integral: 438 com Ensino Médio e 202 com Fundamental. No comparativo com o início da expansão, em 2022, 5 mil vagas estavam disponíveis no ensino médio, já para 2026, a projeção é que 40 mil estudantes gaúchos ingressem em escolas de tempo integral.

As novas vagas para 2026 já estarão disponíveis no próximo período de matrículas da Rede Estadual, que começa nesta sexta-feira, 3 de outubro e segue até 2 de novembro. As famílias interessadas podem buscar mais informações sobre as escolas contempladas no site da Seduc

Para a secretária da Educação, Raquel Teixeira, a marca alcançada para 2026 carrega um simbolismo especial. “Chegar a este patamar de expansão, consolidando um projeto tão transformador, é o resultado de um trabalho espetacular. Alcançamos estes números na saída de uma pandemia que abalou o mundo e logo após enfrentarmos a maior tragédia climática da nossa história, com as enchentes de maio de 2024. Isso demonstra a resiliência e a dedicação das nossas equipes, das coordenadorias e, principalmente, das comunidades escolares que acreditaram na mudança”, afirma.

Na educação, área tratada como prioridade pelo governador Eduardo Leite, o propósito do governo é garantir o futuro do estudante, do professor e da sociedade.

Ensino Médio em Tempo Integral dispara com ações de expansão

Antes, em 2019, o Estado tinha apenas 18 escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI). Desde lá, a ampliação do EMTI no governo Leite avançou de forma significativa e, a partir do processo de expansão promovido pela Seduc, o sistema foi ampliado, com a adesão passando para 111 em 2023; 206 em 2024; 303 em 2025 e, agora, serão 438 escolas de EMTI em 2026. Além de ser o ano com o maior crescimento registrado no Rio Grande do Sul, em um movimento que se consolidou nos últimos anos, o EMTI também amadureceu enquanto uma política pública democrática e participativa.

Pela primeira vez, expansão do Tempo Integral foi realizada por chamamento público com participação das comunidades escolares – Foto: Luís André/Secom

Chamamento Público

Pela primeira vez, neste ano, a expansão foi realizada por meio de um chamamento público, permitindo que as próprias comunidades escolares manifestassem interesse em aderir ao modelo. Desse modo, o processo tornou-se ainda mais transparente e aberto, incluindo escolas que não estavam previamente mapeadas na análise inicial da Seduc, mas que demonstraram ter projeto e capacidade de implementação.

“Este aumento expressivo no interesse das escolas em fazerem parte do modelo de Tempo Integral demonstra a confiança no trabalho que vem sendo feito nos últimos anos. Ter alcançado os melhores resultados de adesão justamente quando as próprias escolas tiveram de manifestar sua intenção nos enche de orgulho e responsabilidade”, explica Raquel.

Para ingressar no EMTI, as direções escolares formalizaram inscrição no Portal Educação RS. O processo incluiu a atualização de dados de infraestrutura no Sistema de Informatização da Seduc (ISE) e a realização de assembleia junto à comunidade escolar, respeitando as especificidades de cada região.

Mais tempo na escola

O EMTI busca enfrentar o desafio de combater a evasão dos estudantes, proporcionando mais tempo de aprendizagem na escola e preparação para o mundo do trabalho e universidade. As escolas têm a opção de dias letivos de 7 a 9 horas, de acordo com o interesse da própria instituição de ensino. Todas as escolas de EMTI também trazem oferta de Educação Profissional, expandindo as possibilidades de desenvolvimento dos alunos. Além disso, clubes, itinerários de acordo com o interesse dos jovens, além de 4 refeições por dia, fortalecem o impacto da educação em Tempo Integral, que tem o Projeto de Vida dos estudantes como centro.

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