Símbolos de fé surgem entre destroços em resgate que comoveu o RS

Entre os escombros de um grave acidente ocorrido na BR-448, em Porto Alegre, um detalhe inesperado chamou a atenção de quem participou do resgate: uma santinha e uma cruz foram encontradas intactas no interior do carro esmagado. Os objetos estavam ao lado de itens pessoais como um crachá e um guarda-chuva, próximos à porta do veículo onde Eduarda Corrêa, de 23 anos, sobreviveu após ficar soterrada por cerca de duas horas. A cena emocionou o coordenador logístico Júnior Visoto, que representava a transportadora envolvida no acidente. “Essa santinha poderia estar em qualquer lugar”, comentou, surpreso com a posição dos objetos.
O acidente ocorreu quando uma carreta carregada com serragem tombou sobre o carro da jovem, que seguia sozinha pela rodovia. O peso da carga cobriu completamente o automóvel, mas a jovem só sobreviveu graças a uma estrutura especial do carro, chamada “célula de sobrevivência”. Essa tecnologia de reforço evitou o esmagamento total do veículo, mantendo um espaço suficiente para que ela continuasse respirando até a chegada do socorro.
Além da tecnologia veicular, as características da carga também foram fundamentais para o desfecho positivo. A serragem, por ser leve e porosa, ajudou a amortecer o impacto e reduziu a pressão exercida sobre o automóvel. Esse fator, aliado à resistência do carro, contribuiu para que o caso, que poderia ter terminado em tragédia, se tornasse um episódio de superação e esperança.
Eduarda foi retirada consciente e encaminhada ao hospital, emocionando a equipe de resgate e os que acompanharam o caso. A história rapidamente repercutiu nas redes sociais e nos meios de comunicação, não apenas pela dramaticidade do acidente, mas também pela simbólica presença dos objetos religiosos — vistos por muitos como sinais de proteção e milagre em meio ao caos.
Com informações de GZH.