Tribunal absolve pai que tentou matar o filho após pedido comovente de clemência no RS

**Tribunal absolve pai que tentou matar o filho após pedido comovente de clemência** **Vítima alegou que condenação agravaria sofrimento da avó e mobilizou jurados com apelo humanitário** Um homem de 58 anos foi absolvido em um caso extraordinário julgado pelo Tribunal do Júri no Rio Grande do Sul, após seu próprio filho, a vítima da tentativa de homicídio, pedir que ele não fosse condenado. O episódio aconteceu após um conflito familiar em 2017, quando o réu agrediu o filho com golpes de facão, causando ferimentos graves. A vítima sobreviveu, e o acusado chegou a cumprir sete meses de prisão preventiva. O julgamento, porém, tomou rumos inesperados graças a um apelo emocional que tocou os jurados. Às vésperas da audiência, o filho solicitou que o pai fosse perdoado, afirmando que uma condenação apenas aumentaria o sofrimento da avó — mãe do acusado — que tem cerca de 80 anos e depende do réu para cuidados diários. A defensora pública Tatiana Boeira argumentou que, além do pedido da vítima, o estado de saúde do réu também deveria ser levado em conta: ele sofreu um AVC durante o processo, perdeu parte dos movimentos e agora vive em cadeira de rodas. A tese de clemência foi aceita por quatro votos a dois, resultando em uma decisão considerada rara na jurisprudência brasileira. Para a Defensoria Pública, o caso é simbólico ao mostrar como aspectos emocionais, familiares e de saúde podem influenciar juridicamente, sem desrespeitar os princípios legais. **A absolvição evidencia um olhar mais humano na aplicação da justiça**, levando em conta o desejo da vítima e a vulnerabilidade do acusado. A decisão reforça a ideia de que o sistema pode — em casos excepcionais — equilibrar razão jurídica e sensibilidade social.

Um homem de 58 anos foi absolvido em um caso extraordinário julgado pelo Tribunal do Júri no Rio Grande do Sul, após seu próprio filho, a vítima da tentativa de homicídio, pedir que ele não fosse condenado. O episódio aconteceu após um conflito familiar em 2017, quando o réu agrediu o filho com golpes de facão, causando ferimentos graves. A vítima sobreviveu, e o acusado chegou a cumprir sete meses de prisão preventiva. O julgamento, porém, tomou rumos inesperados graças a um apelo emocional que tocou os jurados.

Às vésperas da audiência, o filho solicitou que o pai fosse perdoado, afirmando que uma condenação apenas aumentaria o sofrimento da avó — mãe do acusado — que tem cerca de 80 anos e depende do réu para cuidados diários. A defensora pública Tatiana Boeira argumentou que, além do pedido da vítima, o estado de saúde do réu também deveria ser levado em conta: ele sofreu um AVC durante o processo, perdeu parte dos movimentos e agora vive em cadeira de rodas. A tese de clemência foi aceita por quatro votos a dois, resultando em uma decisão considerada rara na jurisprudência brasileira.

Para a Defensoria Pública, o caso é simbólico ao mostrar como aspectos emocionais, familiares e de saúde podem influenciar juridicamente, sem desrespeitar os princípios legais. A absolvição evidencia um olhar mais humano na aplicação da justiça, levando em conta o desejo da vítima e a vulnerabilidade do acusado. A decisão reforça a ideia de que o sistema pode — em casos excepcionais — equilibrar razão jurídica e sensibilidade social.

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