Adeus ao rei do reggae: Jimmy Cliff morre aos 81 anos e deixa legado mundial

Ícone jamaicano da música tinha laços profundos com o Brasil e seguia ativo na carreira até os últimos anos de vida

Aos 81 anos, Jimmy Cliff faleceu em sua casa, na Jamaica, após sofrer uma convulsão provocada por pneumonia. A confirmação foi feita por sua esposa, Latifa, que destacou a luta do cantor nos últimos dias e agradeceu à equipe médica pelo apoio durante esse período difícil. Em uma despedida emocionante, Latifa encerrou o comunicado com a frase: “See you and we see you, Legend”, assinada por ela, Lilty e Aken. Ainda não há informações sobre o funeral ou homenagens públicas.

Apesar da idade, o artista seguia criando e lançou recentemente o single “Human touch”, em que retornava ao estilo do reggae clássico, abordando temas como a solidão na pandemia. Mesmo enfrentando desafios de saúde, Cliff se mantinha envolvido com novos projetos musicais, refletindo sua paixão inabalável pela arte. Sua trajetória também inclui momentos marcantes, como o show ao lado de Gilberto Gil em 1980, no qual se apresentou mesmo após saber da morte do pai.

Jimmy Cliff construiu uma relação afetiva com o Brasil, especialmente com Salvador e o Rio de Janeiro, cidades onde passou longas temporadas e desenvolveu parcerias musicais. Foi em Salvador, inclusive, que nasceu sua filha, a atriz e cantora Nabiyah Be, fruto de seu relacionamento com a psicóloga Sônia Gomes da Silva. Considerado um dos pilares do reggae no mundo, sua partida representa uma perda imensurável para a música global.

Lab Veranense

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