Caso Izabelly tem nova prisão e avaliação psiquiátrica pode mudar o rumo do processo

Justiça determina prisão preventiva e análise da saúde mental da mãe suspende julgamento

A morte da menina Izabelly Carvalho Brezzolin, de 11 anos, voltou a gerar desdobramentos após a prisão preventiva do pai ser restabelecida por decisão judicial. Ele já havia sido detido anteriormente, mas respondia em liberdade até que o Ministério Público alegou risco à integridade da companheira, levando à nova detenção. O homem é acusado de homicídio culposo, estupro de vulnerável e ameaças, enquanto a mãe da criança também responde por homicídio culposo. Apesar das acusações, ela veio a público pela primeira vez para defender o companheiro, afirmando que retomaram o relacionamento e negando ter sido ameaçada.

O caso gerou comoção após revelações de que a menina apresentou sinais de adoecimento no início de maio, mas só foi levada ao hospital quando já estava inconsciente, na véspera de sua morte. Laudos médicos apontaram insuficiência respiratória, sepse e pneumonia necrotizante como causas do óbito. Segundo a denúncia, os responsáveis demonstraram negligência ao não buscar atendimento médico adequado. A investigação também indica que a criança foi vítima de atos libidinosos ao longo de dois anos, além de episódios de ameaças direcionadas à mãe.

O andamento do processo foi interrompido após o juiz aceitar o pedido da defesa da mãe para a realização de um laudo psiquiátrico, que avaliará sua saúde mental. Com isso, a audiência de instrução prevista para o início de novembro foi cancelada e o processo segue suspenso por tempo indeterminado, à espera do resultado da perícia, que poderá influenciar decisivamente nos próximos passos do julgamento.

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