O assassinato de Alanys da Silva Kenig, de apenas 17 anos, chocou a comunidade de Flores da Cunha e teve sua natureza confirmada como feminicídio pela Polícia Civil. A jovem estava desaparecida desde 17 de outubro, e seu corpo só foi encontrado quase um mês depois, em 13 de novembro, em uma área de mata no distrito de Mato Perso. A necrópsia revelou que a causa da morte foi um disparo de arma de fogo na cabeça, e a principal linha de investigação aponta que o crime ocorreu na mesma data de seu desaparecimento.
As investigações apontaram o ex-namorado da vítima como o autor do disparo, e ele já se encontra preso no Presídio do Apanhador, em Caxias do Sul, desde o mesmo dia em que o corpo foi localizado. A prisão ocorreu em um posto de combustíveis na ERS-122, com apoio da Brigada Militar. O homem, que possui antecedentes por lesão corporal e suspeitas de envolvimento com tráfico, estava em liberdade condicional e havia rompido a tornozeleira eletrônica. Durante a fuga, sofreu um acidente de carro e foi encontrado com drogas e uma arma.
Além do autor do crime, outros dois homens foram indiciados por envolvimento na ocultação do cadáver e são investigados por possível participação direta no homicídio. Um deles foi preso nesta quarta-feira, enquanto o terceiro ainda não foi localizado. A Polícia Civil aguarda novos resultados periciais, incluindo a análise de dados extraídos de celulares e de veículos, que podem ampliar a responsabilização dos envolvidos.








