Governo do RS libera R$ 100 milhões em ações para prevenir desastres e reconstruir regiões afetadas

Pacote inclui novo centro de resposta a emergências, obras no Vale do Taquari e investimentos em sistemas de proteção contra cheias

O governo do Rio Grande do Sul anunciou um pacote de quase R$ 100 milhões em investimentos voltados à prevenção de desastres e à recuperação de áreas atingidas por eventos climáticos extremos. O destaque fica por conta da construção do Centro Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres (Cegird), que será instalado em Porto Alegre com recursos de R$ 70,3 milhões, além da publicação do decreto que institui o novo Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil, modernizando estruturas e criando mecanismos mais ágeis de resposta. Ainda foram liberados R$ 14,3 milhões para pavimentar acessos à ponte do Exército, entre Lajeado e Arroio do Meio, com contrapartida municipal para a construção de uma nova travessia.

Durante a reunião do Conselho do Plano Rio Grande, realizada no Palácio Piratini, o governador Eduardo Leite e o vice Gabriel Souza também divulgaram um balanço das ações em curso no estado. O fundo do Plano Rio Grande (Funrigs), viabilizado pela suspensão temporária da dívida com a União, já conta com R$ 13,7 bilhões aprovados para mais de 180 projetos em áreas como infraestrutura, resiliência climática e recuperação de municípios atingidos. Leite destacou a combinação entre ciência, participação social e recursos como pilar das iniciativas. A governança do plano inclui comitês técnicos, gestores e um grupo científico com 49 especialistas de 32 instituições.

No que diz respeito à proteção contra enchentes, o governo liberou R$ 12,4 milhões para sistemas de drenagem e contenção em Sapucaia do Sul, Esteio e São Sebastião do Caí, elevando para R$ 416,1 milhões o total repassado a dez cidades desde o início do programa. O Conselho do Plano Rio Grande, presidido por Gabriel Souza, segue recebendo demandas da sociedade, tendo já acolhido 184 solicitações de 78 municípios, consolidando-se como espaço ativo de escuta e ação. O objetivo é garantir que os recursos cheguem de forma eficaz às localidades mais afetadas, promovendo reconstrução duradoura e prevenção eficiente diante das mudanças climáticas.

Postinho

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