Madrasta confessa que queimou mão de menina de 2 anos com colher quente em SC

Criança sofreu queimadura de segundo grau; caso grave mobiliza Polícia Civil, Conselho Tutelar e comunidade escolar

Uma menina de 2 anos teve a mão queimada por uma colher aquecida no fogão — segundo a madrasta confessou em mensagens ao pai — em um episódio de violência doméstica ocorrido no bairro Cordeiros, em Itajaí. A agressão teria sido motivada porque a criança riscou uma parede; o pai acionou a Polícia Militar e levou a garota para atendimento médico, onde foi diagnosticada com queimaduras de segundo grau e passou a receber acompanhamento médico e psicológico. O caso gerou repercussão imediata porque a agressora trabalhava como estagiária em uma escola infantil credenciada pela prefeitura.

O pai informou que a mulher admitiu o ato dizendo “porque sou louca” e, após prestar depoimento na delegacia, a madrasta foi liberada e deixou o estado de Santa Catarina. Familiares relataram ainda histórico de maus-tratos: outro filho contou ter sido agredido com puxões de cabelo e golpes com o cabo de uma vassoura. O Conselho Tutelar acompanha o caso e a Polícia Civil investiga para apurar as circunstâncias, responsabilidades e eventual reincidência, com foco na proteção imediata das crianças envolvidas.

A comunidade escolar e os serviços de proteção infantil já estão mobilizados — a mãe mudou-se para Itajaí para ajudar nos cuidados das crianças e o estopim levou à interrupção do vínculo da agressora com a unidade de ensino (pedido de demissão). Autoridades reforçam a necessidade de denúncias rápidas diante de sinais de violência e lembram que medidas de proteção, atendimento médico e apoio psicológico são essenciais para a recuperação das vítimas e prevenção de novos episódios.

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