Mauro Cid retira tornozeleira eletrônica após audiência no STF

Militar deverá cumprir recolhimento domiciliar noturno e tem bens desbloqueados por delação

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, compareceu a uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 3 de novembro, e teve a tornozeleira eletrônica retirada. O procedimento, conduzido por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, marcou o início do cumprimento da pena de dois anos de prisão em regime aberto. Por ter assinado um acordo de delação premiada, Cid não cumprirá pena em regime fechado.

Durante a audiência, o militar recebeu as orientações sobre as restrições que deverá seguir. Ele está proibido de deixar Brasília e deverá cumprir recolhimento domiciliar entre as 20h e as 6h. A restrição se estende a recolhimento integral nos finais de semana, quando não poderá sair de casa. Cid também está proibido de portar armas, utilizar redes sociais e se comunicar com outros investigados nos processos sobre a trama golpista.

Como benefício da delação, seus bens serão desbloqueados, e ele poderá ter escolta de agentes da Polícia Federal para a sua segurança e de sua família. O tenente-coronel foi condenado em 11 de setembro pela Primeira Turma do STF, junto a outros réus, por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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