Nuvem de poeira avança da Argentina e atinge o o Rio Grande do Sul

Fenômeno raro causado por ciclone na Patagônia levou céu acinzentado e baixa visibilidade ao Uruguai e ao Rio Grande do Sul

Uma extensa nuvem de poeira, gerada por um ciclone que atingiu a Patagônia argentina, chegou ao litoral do Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (19). O fenômeno, de intensidade e alcance incomuns, começou a se formar após rajadas de vento de até 150 km/h em Comodoro Rivadavia, com registros não oficiais que apontam ventos superiores a 200 km/h em áreas petrolíferas da região. A poeira seguiu pela Argentina, passou pelo Uruguai e alcançou o Brasil já bastante dispersa.

No país vizinho, a nuvem causou impactos visuais marcantes, especialmente na capital Montevidéu e em cidades litorâneas, onde moradores enfrentaram redução de visibilidade e céu com tonalidade cinza, semelhantes a um nevoeiro. O Instituto Uruguaio de Meteorologia (Inumet) emitiu alertas sobre a presença de partículas em suspensão, que poderiam dificultar a visibilidade, sobretudo em áreas costeiras.

No território gaúcho, a nuvem chegou com densidade muito baixa e praticamente imperceptível na superfície. No entanto, ainda era possível notar um aspecto acinzentado no céu, mesmo com a presença do sol, especialmente no litoral norte do estado. De acordo com a MetSul Meteorologia, as partículas permaneceram em altitude, sem gerar impactos significativos no solo ou na qualidade do ar.

Com informações da Metsul.

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