A passagem do furacão Melissa pela Jamaica resultou em uma tragédia de grandes proporções: pelo menos 28 pessoas morreram, conforme informou o primeiro-ministro Andrew Holness neste sábado (1º). O número de vítimas, no entanto, pode aumentar, já que há relatos adicionais sendo verificados pelas autoridades locais. Com ventos que alcançaram 300 km/h, o fenômeno atingiu o país na última terça-feira com categoria 5, a mais alta da escala Saffir-Simpson, tornando-se o furacão mais forte a tocar o solo jamaicano em nove décadas.
Além da destruição em massa em diversas regiões da Jamaica, Melissa também causou inundações severas no Haiti e em Cuba, elevando para cerca de 60 o total de mortos em todo o Caribe. Diante da gravidade da situação, o secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo urgente por ajuda internacional e destacou a necessidade de mobilização de recursos em larga escala para atender os sobreviventes e reconstruir as áreas afetadas.
Como resposta inicial, o Fundo Central para Ação em Casos de Emergência (CERF) das Nações Unidas destinou US$ 4 milhões (cerca de R$ 21,5 milhões) para acelerar as operações humanitárias na Jamaica. A destruição causada por Melissa deixou milhares de desabrigados e comunidades inteiras isoladas, ampliando o desafio para as equipes de resgate e para a reconstrução das regiões atingidas.
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