O ciclone extratropical na costa do Rio Grande do Sul continua a gerar impactos significativos, marcando seus últimos e mais fortes reflexos nesta quarta-feira, 10 de dezembro. O centro da circulação do sistema, com pressão mínima próxima de 984 hPa, permanece muito próximo à faixa litorânea, mantendo a atmosfera instável, ventosa e com alto potencial de transtornos, como interrupções de energia e forte agitação marítima. A MetSul Meteorologia mantém alerta elevado para diversos municípios, como Rio Grande, Pelotas, Porto Alegre, Osório, Tramandaí e Torres, que estão mais vulneráveis à influência do ciclone.
As projeções indicam que, enquanto grande parte do estado registra rajadas entre 40 km/h e 60 km/h, o Sul, Leste e Litoral Norte podem enfrentar ventos muito mais intensos. Nesses locais, as rajadas podem atingir de 80 km/h a 100 km/h, com picos localizados entre 100 km/h e 120 km/h. Esses ventos fortes, associados ao vórtice do ciclone, vêm acompanhados de chuva concentrada, aumentando o risco de quedas de árvores, destelhamentos e interrupções na rede elétrica.
A instabilidade associada ao ciclone provocou volumes expressivos de chuva nas últimas 24 horas até terça-feira, resultando em alagamentos, especialmente em cidades do Litoral Norte, como Osório. Com a fase mais severa esperada até o final da tarde desta quarta-feira, a orientação é para que a população evite praias e áreas costeiras. A tendência é de que o sistema perca força gradualmente a partir da noite, com diminuição do vento e da chuva a partir de quinta-feira.
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