Novo valor entra em vigor no dia 1º de janeiro e representa um reajuste de R$ 103 em relação ao piso nacional atual.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quarta-feira, 24 de dezembro, o decreto que fixa o salário mínimo para 2026 em R$ 1.621. A medida, publicada no Diário Oficial da União, contempla trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas em todo o país. O novo montante apresenta uma alta de aproximadamente 6,8% frente aos R$ 1.518 vigentes, baseando-se na fórmula de valorização que soma a variação do INPC (4,18%) ao crescimento do PIB de dois anos anteriores.
O valor final ficou levemente abaixo das projeções orçamentárias de agosto, que estimavam R$ 1.631, devido à inflação real apurada pelo IBGE ter sido menor que a prevista. Segundo o governo, a manutenção da política de valorização garante o ganho real aos brasileiros, respeitando as regras fiscais de controle do orçamento público. Atualmente, cerca de 35,3% dos trabalhadores brasileiros têm sua remuneração balizada pelo piso nacional, o que gera impacto direto no consumo e na economia.
Apesar do reajuste assegurar o poder de compra diante da inflação, o valor ainda apresenta disparidade com o salário mínimo ideal calculado pelo Dieese, que projeta a necessidade de R$ 7.075,83 para o sustento de uma família. O novo piso servirá como base para o cálculo de diversos benefícios sociais e previdenciários, ajustando o custo total da União para o próximo exercício fiscal. As empresas e órgãos públicos devem atualizar suas folhas de pagamento a partir do primeiro dia de janeiro.








