A defesa do general Augusto Heleno enviou uma nota ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), esclarecendo que o diagnóstico de Alzheimer foi confirmado em janeiro de 2025. Preso na terça-feira, 25 de novembro, o militar de 78 anos, condenado a 21 anos de prisão pela tentativa de golpe de Estado, havia afirmado durante exame de corpo de delito que enfrentava a doença desde 2018.
Conforme a nota, a defesa técnica reitera que nunca alegou que Heleno teria sido diagnosticado em 2018, e por isso não há exames referentes à doença entre 2018 e 2023. Os primeiros exames específicos foram realizados em 2024, culminando no diagnóstico no início deste ano.
O general, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo Jair Bolsonaro, cumpre pena em regime fechado no Comando Militar do Planalto, em Brasília. A defesa solicitou a prisão domiciliar para o militar, em razão de sua idade avançada e da doença, um pedido que a PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou a favor na sexta-feira, 28 de novembro, mas cuja decisão final caberá ao STF.
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