Haddad: Aporte do Tesouro aos Correios será menor que R$ 6 bilhões

Ministro da Fazenda disse que o governo avalia combinar injeção de recursos com empréstimo, mas exige plano de reestruturação da estatal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou nesta segunda-feira, 8 de dezembro, que o aporte do Tesouro Nacional aos Correios deverá ser inferior aos R$ 6 bilhões que foram inicialmente solicitados pela estatal. Em conversa com jornalistas, Haddad destacou que o governo está avaliando diferentes alternativas para reforçar o caixa da empresa e cobrir o prejuízo acumulado de R$ 6 bilhões de janeiro a setembro.

Segundo o ministro, uma das possibilidades é a combinação do aporte direto — que pode ser viabilizado por meio de crédito extraordinário ou Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) — com um empréstimo. Embora o governo avalie que há espaço fiscal em 2025 para um aporte, Haddad reiterou que qualquer ajuda financeira será condicionada à apresentação e implementação de um plano de reestruturação dos Correios.

Além da injeção direta de recursos, o governo negocia a concessão de aval para um empréstimo, com valor reduzido de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões. Essa tratativa intensificou-se após o Tesouro ter vetado um pedido inicial de R$ 20 bilhões da estatal devido ao custo elevado da operação. Haddad afirmou que o empréstimo pode ser aprovado ainda este ano, mas destacou que a negociação com os bancos ainda está em curso.

Kandre Modas

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