Médicos adiam decisão sobre procedimento e reavaliam Bolsonaro na próxima semana

Equipe aposta em ajustes na medicação e na dieta antes de recorrer a intervenção invasiva

A equipe médica que acompanha o ex-presidente Jair Bolsonaro informou que uma nova avaliação será feita na próxima segunda-feira (29) para decidir se haverá necessidade de um procedimento mais invasivo no tratamento das crises persistentes de soluço. A conduta adotada, por ora, é conservadora: os profissionais optaram por testar novos medicamentos e mudanças na alimentação antes de avançar para uma intervenção considerada de maior complexidade.

Bolsonaro passou recentemente por uma cirurgia de correção de hérnia inguinal, realizada sem complicações e com duração aproximada de três horas. Durante o procedimento, chegou a ser analisada a possibilidade de incluir um bloqueio anestésico do nervo frênico, técnica que poderia aliviar os soluços. No entanto, a equipe avaliou que o método seria invasivo demais neste momento e decidiu priorizar alternativas clínicas, especialmente diante da relação do quadro com uma esofagite severa.

Segundo os médicos, o ex-presidente deve permanecer internado entre cinco e sete dias, prazo que pode se estender caso a intervenção seja realizada após a nova avaliação. Ele segue acordado, em quarto comum, sem necessidade de UTI, e a alta dependerá da evolução clínica e da retomada de atividades básicas de autocuidado. Os cuidados atuais incluem controle da dor, fisioterapia e prevenção de trombose, enquanto a resposta ao novo tratamento será monitorada diariamente.

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