Missa solene encerra o Jubileu da Esperança na Diocese de Caxias do Sul

A celebração marcou o encerramento do Ano Santo e reuniu fiéis, lideranças e religiosos na Catedral Diocesana

No final da tarde do domingo, 28 de dezembro, festa litúrgica da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, a Diocese de Caxias do Sul encerrou o Jubileu dos 2025 anos da encarnação de Jesus Cristo, em comunhão com dioceses de todo o mundo. A Missa solene aconteceu na Catedral Diocesana – Paróquia Santa Teresa D’Ávila, presidida por Dom José Gislon, bispo diocesano, e concelebrada por Dom Alessandro Ruffinoni, bispo emérito, além de sacerdotes e líderes pastorais.

Convocado pelo Papa Francisco com o tema “Peregrinos da Esperança”, o Ano Santo teve início em Roma em 24 de dezembro de 2024 e nas dioceses no dia 29 de dezembro. A celebração de encerramento em Caxias do Sul contou com representantes das Regiões de Pastoral, religiosos, coordenadores de movimentos e comunidades.

A procissão de entrada trouxe a Cruz do Jubileu, símbolo central do Ano Santo, seguida das velas das sete Igrejas de Peregrinação da Diocese: Catedral Diocesana de Caxias do Sul; Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Antônio Prado; Santuário Santo Antônio, de Bento Gonçalves; Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha; Igreja Matriz de São Francisco de Paula; Igreja Matriz São João Batista, de Daltro Filho; e Igreja Matriz São João Batista e Santuário Nossa Senhora Aparecida, de Nova Prata.

Durante a homilia, Dom José Gislon destacou o Jubileu como um tempo de graça, esperança e reconciliação, fortalecendo laços familiares e comunitários. “O Ano Santo também fortaleceu os laços de comunhão entre os casais, entre os pais e os filhos, e revitalizou a vida de fé de quem soube se colocar a caminho como peregrino da esperança”, afirmou o bispo.

As oferendas incluíram alimentos não perecíveis e o resultado da campanha Natal da Esperança, promovida pela Cáritas Diocesana, que distribuiu 1.233 cestas básicas natalinas, beneficiando cerca de 5 mil pessoas. Segundo Loiva Menezes, secretária executiva da Cáritas, o gesto foi um presente ao Menino Jesus e expressão concreta da solidariedade.

A celebração eucarística, ápice da fé católica, foi concluída com a colocação de uma placa comemorativa alusiva ao Jubileu, aos 150 anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul e aos 125 anos da dedicação da Catedral.

O pároco padre Volnei Vanassi destacou o caráter de ação de graças da celebração: “Damos graças ao Pai por tantas portas que se abriram nos corações das pessoas para poderem adentrar na porta que é Cristo”.

O encerramento contou com o canto do Te Deum, a bênção solene de Dom José Gislon e o abraço da paz, marcando o fim do Ano Jubilar na Diocese.

O próximo Jubileu ordinário da Igreja será celebrado em 2050, mantendo a tradição de 25 em 25 anos, enquanto 2033 marcará os 2.000 anos do mistério da Redenção — a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

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