MPRS recorre para levar mãe da menina Kerollyn a julgamento pelo Tribunal do Júri

Promotoria de Justiça de Guaíba pede também o restabelecimento da prisão preventiva da acusada

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da Promotoria de Justiça de Guaíba, interpôs recurso junto ao Tribunal de Justiça do Estado (TJRS) para que o caso envolvendo a morte da menina Kerollyn seja submetido ao Tribunal do Júri, juízo competente para julgar crimes contra a vida.

O recurso foi ajuizado nesta segunda-feira, 15 de dezembro, pelo promotor de Justiça Fernando Cesar Sgarbossa. Conforme o promotor, a série de condutas atribuídas à ré, incluindo o descumprimento de deveres de cuidado, deve ser analisada pelo Conselho de Sentença. No mesmo pedido, o MPRS também solicitou o restabelecimento da prisão preventiva da acusada, que havia sido substituída por medidas cautelares.

Kerollyn, de 9 anos, foi encontrada morta dentro de um contêiner de lixo em Guaíba, no dia 9 de agosto de 2024. Segundo o Ministério Público, a mãe teria descumprido o dever legal de proteção e criado risco de morte ao ministrar medicamento à criança.

Informações: Ministério Público do Rio Grande do Sul

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