O debate sobre a “saidinha” de presos no fim do ano voltou a dominar as redes sociais após a Lei 14.843/2024, que alterou a Lei de Execução Penal (LEP), restringir as saídas temporárias para presos do regime semiaberto. A nova regra proíbe o benefício para condenados por crimes hediondos ou cometidos com violência e grave ameaça, mas ainda permite a saída de quem estuda (no ensino fundamental, médio, superior ou profissionalizante).
A lei, sancionada recentemente, também determina que quem já cumpria pena antes da mudança ainda pode ter direito ao benefício, desde que cumpra os requisitos legais, como bom comportamento e o cumprimento de parte da pena.
Nas redes, a medida tem gerado forte polarização. De um lado, há quem defenda que a “saidinha” é um direito que contribui para a ressocialização e reduz a reincidência criminal, permitindo ao detento manter vínculos familiares e sociais. De outro, muitos afirmam que a liberação coloca a população em risco, principalmente em períodos de festas, quando o número de saídas costuma ser maior.
Com o fim de ano se aproximando, cresce a expectativa: presos poderão voltar às ruas para o Natal e o Ano Novo? E, mais do que isso, a sociedade está preparada para essa política de ressocialização?
💬 E você, o que pensa sobre isso?
Acha que a saidinha é um direito justo ou um privilégio perigoso? Deixe sua opinião nos comentários e participe do debate!
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