Ex-presidente será escoltado para procedimento de correção de hérnia inguinal e terá restrições severas de visitas e dispositivos eletrônicos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro será submetido a uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral no hospital DF Star, em Brasília, nesta quarta-feira, 24 de dezembro. O procedimento foi autorizado pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, após perícia da Polícia Federal confirmar a necessidade da intervenção para cessar crises frequentes de soluço. Durante a internação, o político contará com um esquema especial de segurança, com agentes da PF posicionados na porta do quarto 24 horas por dia, além de equipes monitorando as áreas interna e externa da unidade de saúde.
Custodiado em regime fechado na Superintendência Regional da PF, Bolsonaro terá restrições rigorosas durante o período hospitalar, incluindo a proibição de computadores, celulares ou quaisquer dispositivos eletrônicos no quarto. O transporte até o hospital será realizado em comboio de forma discreta, com desembarque pela garagem, para evitar aglomerações. As normas estabelecidas determinam que apenas a esposa, Michelle Bolsonaro, e a equipe médica têm acesso livre, enquanto outras visitas dependem de autorização prévia do ministro Alexandre de Moraes.
A decisão judicial reforça que o ex-presidente deve ser mantido sob vigilância constante para garantir o cumprimento das regras de custódia enquanto recebe o tratamento médico. Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e, segundo a perícia, a lesão nervosa que motiva a cirurgia é decorrente de procedimentos anteriores. A segurança institucional visa assegurar que o tratamento de saúde ocorra sem interferências externas ou violações das restrições impostas pelo Supremo Tribunal Federal.








