Polícia Penal forma 15 novos agentes em curso de cinotecnia e intervenção com cães
Capacitação de mais de 240 horas-aula fortalece a segurança operacional e a detecção de narcóticos e armas no sistema prisional gaúcho.

A Polícia Penal do Rio Grande do Sul realizou, na quarta-feira, 3 de dezembro, a cerimônia de formatura da segunda edição do Curso de Formação em Cinotecnia e Emprego Prisional (CFCEP), promovido pela Escola do Serviço Penitenciário (ESP). O evento, realizado em Charqueadas, celebrou a conclusão da capacitação por 15 servidores penitenciários, incluindo agentes das dez regiões penitenciárias e de outras seis instituições de segurança pública. O curso, que teve duração entre 3 de novembro e 3 de dezembro, incluiu mais de 240 horas-aula de conteúdos técnicos como adestramento, detecção, e técnicas de intervenção prisional com o uso de cães.
O secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, destacou que o investimento na qualificação específica em cinotecnia visa diretamente a segurança e a eficiência operacional no ambiente prisional. Os cães de serviço, coordenados pelo Grupo de Operações com Cães (GOC), são cruciais para a detecção de narcóticos, armas e munições nos estabelecimentos prisionais, além de atuarem na busca e captura de foragidos. A formação está estruturada de acordo com a matriz curricular nacional para a educação em serviços penitenciários.
A Polícia Penal conta atualmente com 200 cães distribuídos em canis regionais e setoriais. A cerimônia também homenageou o servidor Hugo Gomes e o cão K9 Mohoc, que conquistaram o primeiro lugar geral no 8º Campeonato Sul-Americano de Cães de Trabalho, uma vitória inédita para a instituição. A formação em cinotecnia é considerada uma das mais complexas e técnicas da grade de cursos da ESP, exigindo alto preparo físico e disciplina dos servidores.







