PRF apreende “canetas emagrecedoras” ilegais e prende cinco pessoas no Rio Grande do Sul

Medicamentos sem registro na Anvisa foram encontrados em veículos abordados em Triunfo e Caxias do Sul nesta quarta-feira

Nesta quarta-feira, 3 de dezembro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou duas apreensões de medicamentos utilizados para emagrecimento em ações distintas no Rio Grande do Sul. Ao todo, cinco pessoas foram presas e 62 ampolas foram apreendidas nas cidades de Triunfo e Caxias do Sul.

Durante uma operação de combate ao crime na BR-386, em Triunfo, policiais abordaram uma Amarok de Santa Maria, ocupada por um casal que viajava de Foz do Iguaçu (PR) para Porto Alegre. Na vistoria, os agentes encontraram 12 caixas contendo 51 ampolas de Tirzepatida, medicamento de uso controlado e fabricação paraguaia, sem registro na Anvisa. O produto, frequentemente vendido como “caneta emagrecedora”, representa risco à saúde pública por não possuir controle sanitário nem comprovação de procedência.

O motorista e a passageira, ambos de Porto Alegre e sem antecedentes criminais, foram encaminhados junto ao material apreendido para a Delegacia da Polícia Federal em Porto Alegre, onde responderão por crime relacionado à falsificação ou adulteração de produto terapêutico ou medicinal.

Já em Caxias do Sul, os policiais abordaram um Compass ocupado por três pessoas que retornavam do Paraguai. Durante a revista, foi encontrada uma sacola térmica escondida no interior do banco traseiro, contendo 11 ampolas do medicamento Tirzec 15, também sem importação regulamentada pela Anvisa.

Os ocupantes apresentaram notas fiscais e receituários médicos, mas os policiais perceberam que, embora emitidos por profissionais e clínicas diferentes, todos apresentavam a mesma caligrafia, o que levantou suspeita de falsificação. Após verificações, foi confirmada a falsificação dos documentos, e uma das passageiras confessou que os receituários foram obtidos assinados e carimbados em branco.

Os três ocupantes foram presos e encaminhados juntamente com os medicamentos apreendidos à delegacia de polícia judiciária, onde responderão conforme a legislação penal e sanitária vigente.

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