Corpo de Juliana Marins passará por nova autópsia no Brasil após pedido da família

Governo brasileiro cumpre solicitação judicial e corpo chega ao Rio de Janeiro na quarta-feira

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta segunda-feira, 30 de junho, que o governo brasileiro irá cumprir voluntariamente o pedido de nova autópsia feito à Justiça pela família de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair da borda de um vulcão durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada de sábado, 21 de junho.

De acordo com a AGU, o corpo de Juliana passará pelo novo exame ao chegar ao Brasil. O traslado sairá da Indonésia nesta terça-feira, 1º de julho, com voo da Emirates para Dubai, onde o caixão será transferido para outra aeronave que seguirá para o Rio de Janeiro. A previsão de chegada ao Rio é quarta-feira, 2 de julho, às 15h50.

A autópsia feita na Indonésia concluiu que a turista morreu em decorrência de hemorragia causada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas, provocados por traumas por contusão. No entanto, familiares alegam ter dúvidas sobre a causa da morte, já que a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil na Indonésia não esclareceu o momento do óbito, conforme ação protocolada na Justiça Federal em Niterói, no Rio de Janeiro, com apoio da Defensoria Pública da União (DPU).

O corpo de Juliana foi encontrado na terça-feira, 24 de junho, por equipes de resgate e resgatado apenas na quarta-feira, 25 de junho, quatro dias após o acidente. A jovem caiu e rolou por centenas de metros enquanto fazia a trilha.

Segundo o governador de West Nusa Tenggara, a infraestrutura no Monte Rinjani ainda é insuficiente para garantir segurança total aos turistas, aumentando os riscos em casos de acidentes na região.

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