Tragédia no Monte Rinjani: corpo de brasileira volta ao Brasil e nova autópsia será realizada

O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, chegou ao Brasil nesta terça-feira (1º), seis dias após ter sido resgatado de um paredão no Monte Rinjani, na Indonésia, onde ela morreu ao cair de um penhasco durante uma trilha. A aeronave da Emirates Airlines pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos por volta das 17h, trazendo a jovem que estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Antes de chegar à Indonésia, Juliana havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia.
A Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, arcou com R$ 55 mil pelo traslado internacional. Agora, o corpo será levado até o Rio de Janeiro em um voo da Força Aérea Brasileira, com previsão de chegada à Base Aérea do Galeão ainda nesta terça. No Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, será realizada uma nova autópsia solicitada pela família, que busca respostas sobre a causa exata e o momento da morte, já que o exame feito em Bali não esclareceu esses detalhes.
Enquanto isso, na Indonésia, a polícia local iniciou uma investigação para apurar possíveis responsabilidades pela morte de Juliana. Quatro pessoas já foram ouvidas: o organizador da trilha, o guia responsável pelo passeio, um homem que ajudou no resgate e um policial florestal do parque onde fica o vulcão. A operação de busca durou quatro dias, em meio a neblina densa e terreno acidentado, sendo o corpo retirado do penhasco apenas na quarta-feira (25).
De acordo com o laudo divulgado na última sexta-feira (27), Juliana morreu em consequência de um trauma contundente que causou hemorragia e danos internos. Formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e praticante de pole dance, Juliana será sepultada em Niterói, em data ainda não confirmada. Nas redes sociais, sua irmã, Mariana Marins, compartilhou um emocionante desabafo de despedida, lamentando a partida precoce e trágica da jovem.