Serra Summit Cidades formaliza diretrizes para impulsionar o desenvolvimento regional

Documento construído de forma coletiva reúne propostas práticas e será base para ações conjuntas entre municípios da Serra Gaúcha

Com a assinatura de um protocolo de intenções, o Serra Summit Cidades concluiu sua edição em Nova Prata com importantes contribuições para o desenvolvimento regional, reunindo lideranças de 15 municípios da Serra Gaúcha em dois dias de trabalho integrado ao Serra Summit.

O documento é resultado de um circuito de debates com representantes de André da Rocha, Guaporé, Paraí, Veranópolis, Vista Alegre do Prata, Fagundes Varela, Nova Araçá, São Jorge, Serafina Corrêa, Cotiporã, Guabiju, Nova Bassano, Protásio Alves, Vila Flores e Nova Prata, município anfitrião da iniciativa.

Entre os principais eixos abordados no protocolo estão:

  • Indústria criativa como motor de desenvolvimento local
  • Definição e especificidade da economia criativa
  • Políticas públicas intersecretariais e intersetoriais
  • Potencial criativo regionalizado

O documento ainda traz ideias emergentes como valorização dos territórios pela cultura e inovação, criação de plataformas estratégicas de empreendedorismo criativo e capacitação e educação infantil voltada ao desenvolvimento criativo. Ao final, apresenta sugestões de ações concretas e implementáveis.

De acordo com a coordenadora do Serra Summit Cidades, Susanna Schwantes, o evento superou as expectativas ao promover uma construção coletiva pacífica. “As lideranças viram, na prática, que isto é possível, que não há necessidade da polarização. Mesmo com divergências partidárias, é possível construir soluções em prol de um município, de uma região ou estado”, destacou.

Finalizado, o protocolo será compartilhado com as instituições participantes para o início da execução das propostas. No próximo Serra Summit Cidades, haverá a prestação de contas da caminhada, com a apresentação do que foi realizado, o que não foi e os motivos.

O movimento, segundo Susanna, busca se expandir para toda a Serra Gaúcha, com a possibilidade de adesão de outros municípios. “Não é um projeto de exclusão, mas de construção. Quem se sentir pertencente pode integrar a trajetória”, afirmou. A decisão sobre a futura autonomia do evento também será tomada de forma coletiva. “Se tiver fôlego, capacidade e união, é possível caminhar sozinho”, concluiu.

Nairana Jung

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