Bebê nasce 30 anos depois da irmã “gêmea” após embrião ficar congelado

A fertilização in vitro que deu origem a Thaddeus foi realizada em 1994

O pequeno Thaddeus, de apenas quatro meses, tem uma história que desafia o tempo e a ciência. Ele nasceu a partir do embrião mais antigo já utilizado com sucesso, que permaneceu congelado por 31 anos, estabelecendo um novo recorde científico mundial.

A fertilização in vitro que deu origem ao bebê foi realizada em 1994. Na época, seus pais adotivos, Lindsey e Tim, tinham apenas 5 e 3 anos de idade. “Tenho uma amiga que fez 31 anos e perguntou: ‘Peraí, quem é mais velho? Eu ou o seu bebê?’”, contou Lindsey, entre risos.

A mãe biológica, Linda, mora em Portland, Oregon, a cerca de 4 mil quilômetros de distância de Lindsey, que vive em Ohio. O embrião de Thaddeus foi concebido junto com o da irmã biológica, Amanda, hoje com 30 anos, durante um tratamento de fertilização feito por Linda e o ex-marido.

Após o divórcio, Linda manteve os embriões congelados e decidiu doá-los sob a condição de uma “adoção aberta”, o que permite acompanhar o desenvolvimento da nova família. “Queria saber onde estariam, conhecer a família e vê-los crescer”, afirmou.

Já Lindsey e Tim enfrentaram um longo percurso de tentativas frustradas de gravidez, até encontrarem um site de uma ONG especializada em adoção de embriões. “Pensei: é a realização de um sonho. Posso adotar um bebê, gestar e parir um filho”, relatou Lindsey.

Segundo Tim, o casal não se preocupou com a idade dos embriões, acreditando que todo embrião merece uma chance de viver. “Dissemos ‘sim’ para os embriões de 30 anos. Só percebemos a dimensão histórica quando a imprensa começou a nos procurar”, destacou.

Fonte: G1

GC

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