Após prisão de Bolsonaro, filhos falam em perseguição e minimizam violação da tornozeleira

Carlos e Flávio Bolsonaro reagiram em frente à casa da família, criticando STF e reforçando discurso político de injustiça

Durante um ato realizado neste sábado (22) em frente à residência da família Bolsonaro, em Brasília, os filhos do ex-presidente reagiram publicamente à prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Carlos Bolsonaro afirmou que a movimentação do pai com a tornozeleira eletrônica não indicava tentativa de fuga, mas sim uma simples “tentativa de mexer” no dispositivo. Segundo ele, Jair Bolsonaro estava sob vigilância constante, o que excluiria qualquer plano de escapar da Justiça.

Já o senador Flávio Bolsonaro adotou um tom mais combativo e declarou que a prisão seria resultado de uma perseguição política. “Nunca houve intenção de golpe”, declarou, reforçando que o pai não estava no país durante os atos de 8 de janeiro. Flávio também afirmou que pessoas inocentes estão sendo injustamente criminalizadas por se manifestarem e criticou a presença de viaturas policiais na casa de cidadãos comuns. Ambos defenderam que a direita precisa se reorganizar diante dos desdobramentos judiciais.

Bolsonaro foi preso pela Polícia Federal neste sábado por violar as condições da prisão domiciliar ao tentar danificar a tornozeleira eletrônica com um ferro quente, como revelado em vídeo da PF. A medida, segundo o STF, visa evitar risco de fuga, obstrução da Justiça ou ameaça à ordem pública. O ex-presidente já havia sido condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, e sua prisão atual está ligada a outro inquérito, envolvendo suposta articulação internacional contra instituições brasileiras.

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