Guaritas do litoral gaúcho passam a acolher mulheres vítimas de violência durante a Operação Verão Total

Ação do governo do Estado envolve treinamento de guarda-vidas e instalação de adesivos informativos nas guaritas do Rio Grande do Sul
Em uma ação do governo estadual no âmbito da Operação Verão Total 2025/2026, as guaritas dos guarda-vidas do litoral do Rio Grande do Sul passam a funcionar também como pontos de acolhimento e orientação para mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa, que visa ampliar a rede de proteção feminina, inclui o treinamento dos profissionais que atuam nesses espaços e a fixação de adesivos informativos nas guaritas das praias, lagoas e balneários do Estado.
A ação é promovida pela Secretaria da Mulher (SDM), em parceria com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS). Os guarda-vidas serão responsáveis por realizar o primeiro atendimento e acionar a Brigada Militar, que encaminhará as vítimas para a delegacia mais próxima.
Ao todo, 930 guarda-vidas participam da Operação Verão Total e receberam capacitação específica para atender situações de violência. O adesivo informativo fixado nas guaritas destacará que o local é seguro e acolhedor, além de trazer um QR Code que direciona à Delegacia de Polícia Online da Mulher.
O vice-governador Gabriel Souza, coordenador da Operação, ressaltou que a iniciativa garante resposta imediata em casos de risco:
“Infelizmente, casos de violência contra a mulher podem ocorrer também em ambientes de lazer. Por isso, as guaritas estarão identificadas e preparadas para acolher e orientar essas mulheres.”
Para a secretária da Mulher, Fábia Richter, a ação reforça a necessidade de unir forças para enfrentar a violência de gênero.
“A violência contra a mulher é um problema de toda a sociedade. O acolhimento será feito com cuidado, empatia e sem julgamento, para que a vítima se sinta segura e confiante.”
A secretária-adjunta da Segurança Pública, delegada Adriana Regina da Costa, destacou que a medida amplia os canais de denúncia e facilita o acesso das mulheres aos serviços de atendimento.
O governo do Estado reafirmou que o combate à violência contra a mulher exige ações preventivas, políticas públicas efetivas e o engajamento da sociedade.
“A ideia de que ‘não se mete a colher’ ficou no passado. Hoje, é dever de todos denunciar e agir preventivamente”, completou Gabriel Souza.







