Casos de intoxicação alimentar disparam no verão com calor e alimentos mal armazenados

Altas temperaturas favorecem proliferação de bactérias e exigem cuidados extras com alimentos crus, malcozidos e fora da refrigeração

Com a chegada do verão neste domingo (21), a combinação entre calor intenso e hábitos alimentares ao ar livre eleva consideravelmente o risco de intoxicação alimentar. Especialistas alertam que bactérias como Salmonella, E. coli e Staphylococcus aureus se multiplicam rapidamente entre 5°C e 60°C, e alimentos fora da geladeira por mais de duas horas já podem se tornar perigosos à saúde, especialmente em churrascos, praias e festas.

Os sintomas mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, cólicas abdominais e febre, podendo surgir em poucas horas ou até dias após o consumo de alimentos contaminados. Pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e gestantes, estão mais propensas a complicações, podendo evoluir para quadros de desidratação grave. O consumo de frutos do mar, maioneses caseiras e carnes mal passadas aumenta os riscos, principalmente quando há falhas na refrigeração ou higienização.

Para evitar esse problema, a prevenção começa ainda no supermercado, deixando os itens refrigerados por último no carrinho. Em casa, é essencial lavar bem as mãos, evitar contaminação cruzada e não deixar comida pronta fora da geladeira por mais de uma hora em dias quentes. Na praia, a dica é optar por alimentos industrializados ou frutas descascadas na hora. O tratamento, na maioria dos casos, é baseado em hidratação e repouso, e medicamentos só devem ser usados com orientação médica.

Ebranet

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