Polícia Militar do Pará investiga ofensas contra o papa Francisco em grupo de WhatsApp

Policiais militares do Pará estão sendo investigados após a circulação de mensagens ofensivas sobre a morte do papa Francisco em um grupo de WhatsApp. Capturas de tela revelam comentários desrespeitosos, chamando o pontífice de “comunista” e celebrando sua morte com frases como “já vai tarde” e “menos um comunista na Terra”. A Corregedoria da Polícia Militar abriu um processo para identificar os envolvidos e reforçou que não tolera desvios de conduta entre seus membros.

Em nota, a Arquidiocese de Belém manifestou profundo repúdio às manifestações, ressaltando que tais atitudes afrontam os princípios cristãos, como o respeito à dignidade humana e à memória de líderes religiosos. A entidade reforçou seu compromisso em promover fraternidade, diálogo e empatia, especialmente em momentos que pedem união e solidariedade.

Já a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) destacou que o papa Francisco sempre buscou refletir a humanidade presente no Evangelho, afastando qualquer rótulo de progressismo em sua trajetória. Segundo dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da CNBB, a missão de Francisco foi essencialmente levar ao mundo a essência da mensagem cristã.

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