Capão da Canoa decreta calamidade pública após passagem de ciclone extratropical

Município contabiliza cerca de 130 famílias afetadas e atua em ações emergenciais com apoio da Defesa Civil e da Secretaria de Obras

A Prefeitura de Capão da Canoa decretou calamidade pública na segunda-feira, 28 de julho, em razão dos estragos causados pelo ciclone extratropical que atingiu o Litoral Norte do Rio Grande do Sul. De acordo com o município, cerca de 130 famílias foram diretamente afetadas, sendo que três delas, somando 16 pessoas, estão desabrigadas e recebem apoio do poder público.

O decreto, assinado pelo prefeito Valdomiro Novaski, tem validade inicial de 24 horas, com possibilidade de prorrogação. As ações emergenciais são coordenadas pela Secretaria de Obras e pela Defesa Civil, sob supervisão do Gabinete do Prefeito e da Procuradoria Municipal.

Entre os principais danos estão destelhamentos, queda de postes, rompimento de redes de energia, telefonia e internet, além da destruição de marquises, placas comerciais e estruturas de alvenaria. Várias árvores foram arrancadas, bloqueando vias e agravando os transtornos.

A Defesa Civil está distribuindo lonas e prestando assistência às famílias afetadas. Escolas da rede municipal foram preparadas para acolher novos desabrigados. Por segurança, as Estratégias de Saúde da Família (ESFs) estão temporariamente fechadas, enquanto a UPA segue com atendimento normal.

Segundo a prefeitura, a prioridade neste momento é o acolhimento das pessoas atingidas e o restabelecimento da normalidade na cidade. Em nota oficial, o município reforçou o compromisso com a transparência e a agilidade nas ações emergenciais.

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