Fim do diploma de papel: nova regra transforma a emissão em formato 100% digital
Documento físico se torna apenas simbólico; MEC adota medida para acelerar processos, garantir segurança e reduzir fraudes

Desde 1º de julho de 2025, quem se forma em cursos de graduação no Brasil não recebe mais o tradicional diploma impresso. A mudança, implementada pelo Ministério da Educação (MEC), torna obrigatória a emissão do documento em formato digital, com assinatura eletrônica e certificação de data e hora. A iniciativa visa modernizar o sistema, tornando-o mais eficiente, seguro e menos suscetível a falsificações.
Segundo o MEC, apesar de não ter mais valor jurídico, a versão impressa ainda pode ser obtida pelo formando, mas apenas como lembrança. A validade legal está restrita exclusivamente ao diploma digital, o qual agora será o único reconhecido oficialmente. A decisão representa um marco na digitalização do ensino superior no Brasil, que já vinha sendo ensaiada por algumas universidades desde 2021, mas agora se torna obrigatória em todo o país.
A medida, no entanto, não afeta diplomas físicos emitidos antes de julho de 2025, que seguem válidos. Já os cursos de pós-graduação também entrarão no novo sistema, mas a exigência de emissão digital passa a valer somente a partir de janeiro de 2026. Com isso, o MEC amplia o alcance da digitalização, reforçando o compromisso com práticas modernas e transparentes na certificação acadêmica.