Prisão em Capão da Canoa revela nova versão para assassinato em Igrejinha

Investigação derruba alegação de legítima defesa e leva mulher à prisão um mês após o crime

A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (11), a mulher suspeita de matar o ex-companheiro a facadas dentro da casa dele, no bairro XV de Novembro, em Igrejinha. A captura ocorreu em Capão da Canoa, após um mandado de prisão preventiva solicitado com base em novas evidências reunidas durante a investigação. A ação envolveu equipes das delegacias de Igrejinha e do Litoral Norte, marcando uma reviravolta no caso que chocou a comunidade local.

O crime aconteceu na madrugada de 10 de junho, quando a vítima, Micael Douglas Muller, de 28 anos, foi esfaqueada no peito. Após o homicídio, a autora procurou um advogado e, horas depois, se apresentou espontaneamente à delegacia, alegando ter agido em legítima defesa. Em seu depoimento, afirmou ter sido agredida e ameaçada antes de reagir. Contudo, essa versão começou a ruir com o avanço das apurações conduzidas pela polícia.

Segundo o delegado responsável pelo caso, o relato inicial da investigada entrou em conflito com os dados reunidos durante a investigação. Depoimentos de testemunhas, laudos periciais e informações extraídas do celular da suspeita indicaram que a versão apresentada não condizia com os fatos. Com base nesse conjunto de provas, a polícia decidiu solicitar a prisão preventiva, considerando o risco de fuga e a gravidade do crime.

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