Motta pede afastamento de 15 deputados após motim na Câmara, confira quais são

Presidente da Câmara enviou casos à Corregedoria; Conselho de Ética decidirá sobre punições

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou à Corregedoria da Casa pedidos de afastamento, por até seis meses, de 14 parlamentares da oposição que participaram do motim ocorrido no Congresso Nacional e de uma deputada do PT acusada de agressão. As solicitações ainda precisam ser votadas pelo Conselho de Ética.

A maioria dos oposicionistas é do Partido Liberal (PL), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e do Novo. Eles são acusados de invadir e ocupar a Mesa Diretora da Câmara, bloqueando a retomada dos trabalhos legislativos. Já a deputada do PT é acusada de empurrar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a disputa pelo controle do plenário.

Os parlamentares citados são: Marcos Pollon (PL-MS), Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Nikolas Ferreira (PL-MG), Zucco (PL-RS), Allan Garcês (PL-TO), Caroline de Toni (PL-SC), Marco Feliciano (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Domingos Sávio (PL-MG), Carlos Jordy (PL-RJ) e Camila Jara (PT-MS).

Segundo nota da Secretaria-Geral da Mesa, a decisão foi tomada na reunião desta sexta-feira, 8 de agosto, para permitir a apuração das condutas registradas nos dias 5 e 6. Após análise das imagens pela Corregedoria, os processos voltarão à Mesa Diretora e, em seguida, serão enviados ao Conselho de Ética.

Entre as acusações, estão uso de criança como “escudo”, tentativa de impedir fisicamente o retorno do presidente da Câmara ao comando da sessão, agressões verbais e físicas e ocupação forçada de mesas diretivas no plenário e em comissões. Alguns parlamentares negam envolvimento em atos violentos, enquanto outros não se manifestaram.

A defesa de Camila Jara afirma que não houve agressão, mas um “empurra-empurra” em que a deputada teria afastado Nikolas Ferreira, que se desequilibrou. Já Hugo Motta reforçou que a Câmara seguirá os trâmites para garantir a responsabilização dos envolvidos.

Spatur

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