Polícia Civil deflagra operação Quarta-feira Santa contra o tráfico de drogas e comércio ilegal de armas no RS

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da 2ª Delegacia de Investigação do Narcotráfico (2ª DIN/DENARC) e no âmbito da operação NARKE, deflagrou nesta terça-feira, 4 de novembro, a operação Quarta-feira Santa, com o objetivo de combater o tráfico de drogas e o comércio ilegal de armas de fogo em Porto Alegre, na Região Metropolitana e em outras cidades do Estado.
A ação contou com a participação de 105 policiais civis e resultou no cumprimento de 22 mandados de prisão e 31 mandados de busca e apreensão nos municípios de Porto Alegre, Charqueadas, Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, São Leopoldo e Tramandaí. Ao todo, 13 investigados foram presos e houve apreensão de drogas e celulares.
As investigações tiveram início após a apreensão de aproximadamente 858 quilos de maconha, em 7 de junho de 2023, em um pavilhão no bairro Sarandi, em Porto Alegre. No mesmo dia, os agentes localizaram mais 24 quilos do entorpecente em uma residência no município de Alvorada.
O trabalho investigativo revelou a atuação coordenada de um grupo criminoso que utilizava um aplicativo de mensagens denominado “Quarta-feira Santa” para organizar a chegada, guarda e distribuição de drogas na Capital e em cidades próximas. A quadrilha era responsável por trazer drogas do Paraná para o Rio Grande do Sul, com foco na distribuição em Porto Alegre e na Região Metropolitana.
De acordo com o delegado Wesley Lopes, responsável pela investigação, “o trabalho técnico reuniu provas de uma engrenagem criminosa que combina logística e financiamento para sustentar a cadeia do tráfico, com atuação simultânea em diferentes modalidades criminosas e em várias cidades. A resposta policial mira neutralizar a capacidade operacional e econômica do grupo”, afirmou.
O delegado Alencar Carraro, diretor de Investigações, destacou que o DENARC tem realizado ações intermunicipais e interestaduais integradas, reforçando o combate ao crime organizado. “Essas investigações e operações decorrem da prática contínua de troca de informações com outras forças de segurança, com o objetivo de desarticular e descapitalizar organizações criminosas locais, além de impedir sua associação com outras de alcance nacional”, ressaltou Carraro.







