Desidratação no calor: urina é o sinal de alerta mais eficaz, alertam médicos
Crianças e idosos correm maior risco e precisam de atenção redobrada nos dias quentes

Com a onda de calor extremo que atinge diversas regiões do Brasil, especialistas reforçam a importância da hidratação constante, principalmente entre os mais vulneráveis: crianças e idosos. Um dos principais sinais de alerta para a desidratação é a cor da urina: quanto mais escura, maior a necessidade de ingestão de líquidos. A diminuição da frequência urinária também é um indicativo de que o corpo está com déficit hídrico.
Embora a desidratação em adultos saudáveis seja rara e, na maioria dos casos, de baixa gravidade, os chamados “extremos da idade” demandam cuidado especial. Crianças muitas vezes não pedem água espontaneamente, e os idosos, por alterações no sistema nervoso, sentem menos sede com o passar dos anos. Isso faz com que os quadros se agravem sem que os primeiros sinais sejam facilmente percebidos. Cansaço, confusão mental, sonolência e queda de pressão podem ser sinais de alerta em idosos.
Além da ingestão de água, em casos de diarreia ou vômito, o corpo também perde eletrólitos, essenciais para o funcionamento do organismo. Nestes cenários, recomenda-se o uso de bebidas isotônicas ou soro caseiro. Já em situações mais severas, é necessário procurar atendimento médico para hidratação intravenosa. A recomendação média para adultos é de cerca de 2 litros de água por dia, mas esse valor pode variar conforme o peso corporal e a rotina de atividades físicas.







