Flávio Bolsonaro inicia pré-campanha com foco em anistia para aliados e pressões internas no PL

Após ser anunciado como pré-candidato à Presidência, senador quer aprovar perdão político ainda em 2024 e enfrenta resistência do centrão

Menos de 24 horas após ter seu nome confirmado por Jair Bolsonaro como o escolhido para disputar a Presidência em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou sua primeira ação política: articular a aprovação de uma anistia para aliados do bolsonarismo que se colocaram contra o governo Lula. A proposta, segundo ele, é prioridade absoluta e deve ser votada ainda neste ano. O movimento mira diretamente na situação do ex-presidente, condenado pelo STF e atualmente preso em Brasília.

Nas redes sociais, Flávio pediu apoio às lideranças da direita para aprovar a medida no Congresso nas próximas semanas. Ele também defendeu o perdão como um gesto de unidade e reforçou a intenção de “unir a direita” em torno de sua candidatura. A ideia, porém, gerou reações diversas. Enquanto Michelle Bolsonaro manifestou apoio público, nomes como o pastor Silas Malafaia criticaram indiretamente a escolha, e integrantes do centrão demonstraram preferência por Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo.

A pré-candidatura de Flávio enfrenta desafios além das disputas internas. O senador carrega um histórico de investigações e polêmicas, como o caso das rachadinhas e a compra de um imóvel de alto valor em Brasília. Além disso, sua indicação provocou impacto imediato no mercado financeiro: o dólar subiu 2,31% e o Ibovespa recuou 4,31% após o anúncio. Com a direita fragmentada e o tempo legislativo apertado, o cenário para 2026 permanece indefinido e cercado de incertezas.

Humaniza

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