Regras da aposentadoria mudam em 2026: saiba o que muda

A partir de janeiro de 2026, entram em vigor novas regras de transição para a aposentadoria, conforme o cronograma automático definido pela reforma da Previdência de 2019. A mudança impacta principalmente quem está próximo de se aposentar. Para o modelo baseado na regra de pontos (86/96), a exigência será de 93 pontos para mulheres e 103 para homens, somando idade e tempo de contribuição. Já a idade mínima também sobe, passando para 59 anos e 6 meses para mulheres e 64 anos e 6 meses para homens, mantendo os tempos mínimos de contribuição: 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens).

No caso dos professores, que têm regras específicas devido à natureza da função, a idade mínima sobe para 54 anos e 6 meses (mulheres) e 59 anos e 6 meses (homens), com contribuição mínima de 25 e 30 anos, respectivamente. Esse valor também aumenta a cada ano até atingir os limites de 57 e 60 anos em 2031. Professores da rede privada, instituições federais e municípios pequenos seguem as regras nacionais, enquanto os de grandes municípios e estados estão vinculados aos regimes próprios de previdência. Já para quem se encaixa na regra do pedágio de 100%, ainda será necessário dobrar o tempo que faltava para a aposentadoria antes da reforma.

A aposentadoria por idade permanece com 65 anos para homens e 62 para mulheres, com no mínimo 15 anos de contribuição, sem alterações para 2026. O valor do benefício continua sendo calculado com base em 60% da média de todas as contribuições feitas desde julho de 1994, acrescido de 2% por ano adicional de contribuição acima de 15 anos para mulheres e 20 anos para homens. Especialistas alertam que os trabalhadores devem acompanhar anualmente essas mudanças, que seguem até 2031, para planejar a aposentadoria com mais segurança.