Delegado atingido em megaoperação no Rio tem perna amputada e outros três policiais seguem em estado grave

Durante a intensa operação “Contenção”, deflagrada na zona norte do Rio de Janeiro, a Polícia Civil enfrentou uma das ações mais letais de sua história recente. A ofensiva contra líderes do Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão terminou com 121 mortos, incluindo quatro agentes de segurança, e 113 pessoas presas. Também foram apreendidos 91 fuzis em meio ao violento confronto, marcado pelo uso de granadas lançadas por drones e forte resistência armada dos criminosos.

Entre os agentes atingidos está o delegado Bernardo Leal Annes Dias, que teve uma perna amputada após ser baleado. O caso gerou grande comoção entre colegas, que organizaram uma campanha de doação de sangue e publicaram mensagens de apoio nas redes sociais. Três outros policiais seguem internados em estado grave. As autoridades não divulgaram detalhes adicionais sobre os feridos, mas destacaram o impacto emocional causado entre os membros das forças de segurança.

A comoção se espalhou entre membros da corporação e do Ministério Público. A promotora de Justiça Cláudia Barros, ex-professora do delegado, fez um apelo público por apoio: “Vamos ajudar o Bernardo!”, escreveu. Já o diretor do Departamento Geral de Polícia, delegado André Neves, exaltou a coragem do colega ferido: “Você vai sair gigante dessa batalha.” Enquanto a perícia trabalha na identificação dos mortos, dados revelam que 78 dos 99 corpos já reconhecidos pertenciam a pessoas com passagens criminais, e 42 estavam com mandados de prisão em aberto.

Bavaresco

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