Estado amplia agilidade em reformas: prédios públicos de Porto Alegre agora contam com novo sistema de manutenção
Contratação Simplificada será levada para o interior em breve, com promessa de acelerar ainda mais as obras em prédios públicos

Os 254 prédios públicos estaduais de Porto Alegre passaram a contar com o sistema de Contratação Simplificada (CS), iniciativa que promete agilizar a manutenção e recuperação da infraestrutura dessas edificações. A medida, implantada pela Secretaria de Obras Públicas (SOP), já havia sido adotada com sucesso em escolas do Rio Grande do Sul e, agora, será expandida também para o interior do Estado.
“A experiência da Contratação Simplificada nas escolas tem dado resultados excelentes. Agora, começamos a atender por esse sistema também os demais prédios públicos. Garantiremos, assim, mais agilidade na recuperação das estruturas e entregaremos ambientes agradáveis, bonitos e funcionais para os servidores que ali trabalham e para a população atendida nesses locais”, afirmou a secretária de Obras Públicas, Izabel Matte.
Na prática, a CS elimina a necessidade de uma licitação para cada obra, o que reduz significativamente o tempo entre a solicitação da demanda e o início dos trabalhos. Antes, esse processo podia levar mais de mil dias; hoje, ocorre em cerca de 90 dias.
As licitações são realizadas por lotes, com base nas regiões de atuação das Coordenadorias Regionais de Obras Públicas (Crops). Em Porto Alegre, por exemplo, a cidade foi dividida em sete lotes, podendo cada um deles ser atendido por uma ou mais empresas contratadas previamente. A demanda é registrada por meio de um catálogo de serviços disponibilizado pela SOP.
Desde o lançamento do modelo, em março do ano passado, até agora, foram investidos R$ 158 milhões em obras escolares dentro do novo formato – considerando projetos já concluídos, em andamento, por iniciar ou em fase de contratação.
Para o interior do Estado, a análise final da documentação das empresas selecionadas está em andamento. A previsão é que a expansão do sistema atinja os prédios estaduais divididos em 18 lotes.
Enquanto isso, os modelos tradicionais de contratação seguem em uso para obras de maior porte, como ampliações e novas construções.